1. |
Panorama
02:05
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2. |
Medo
03:44
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Protesto aqui
Meu querer
De fugir
Te deixo a culpa
Confesso assim,
Te relevo e sinto que...
Tarde em paz
Não sinto em ti,
Tudo que precisei
Quando precisei
Tarde... Tarde...
Lamente a sua ausência
Seus tormentos que não temo
Das tuas coisas que não levo
Ah...
Tantos “se’s” amedrontam
Minha mente nublada
Foi por medo de errar que
Me tranquei em mim
Seu medo aqui,
Insiste em me buscar
Não se alimente dos meus eu’s
Remova o seu pesar
Seu medo aqui,
Insiste em me buscar
Os seus vazios não precisam
Tão forte, se arrastar
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3. |
Satanis
06:54
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O obscuro do peito no escuro se revela.
Invisível outrora... Tão claro que me chama.
Cores mortas no meu peito trazem o frio que destrói
Nem tudo o que constrói
A tua voz agride os meus desejos
Me perco na sua beleza que,
Por ser só,
– Vento que se distrai –
Me aconchego nas suas criações
O nebuloso limiar entre a doença e a causa
A união entre forças opostas
O equilíbrio entre o sangue e a felicidade
O que pende com a harmonia entre o certo e o errado
O paradoxo e a falta de ordem... Falta de ordem...
Ordem alguma levando ao caos
Traga aqui
Aquilo tudo que detêm
Mas em forma de sofrer
Pra mim tudo é paixão
A agonia traz
Areia quente como dança
Seu corpo, além
Ver o todo se esvaindo
Sentir a luta a fio
E apreciar
Isso não é mais forte
Não leva a “alguma parte”
Mentes delicadas e espertas como pássaros cegos
Seus olhos são como um abismo
Lindos no calor
Que enxergo ao seu redor
A minha dor me lembra seus sorrisos
Se perduro na procura,
Encontro o caos
Me mancho de rancor
E lembro tudo que não compreendo em ti
E o eterno pede um tempo
Para vir à superfície
Do meu sentimento, enfim.
Se traz um nada a quem quisera tudo
Mas não vem
Solto das correntes que tenho
Não sou alguém preso
Nem saudade ou projeção,
Nem romantismo.
Meu querer reside aqui.
Se o meu tempo resistir à força dos ponteiros,
Quero que me leve lá...
Se o meu tempo aguentar,
Me leve lá
“Veneno-vício”
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4. |
Certezas e Fantasmas
05:17
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“Quem vai ficar?”
Espero ao vento
As tuas respostas
Temo o fim
“Se”, “talvez”, “será”...
“Querer”
De novo vai
Repete a tristeza
Compete a mim
Caminhar
Sair, sorrir...
Sofrer,
Seguir
Roucos que não voltam
Certezas e fantasmas
Imóvel, me observas
E não vê
Vidros que se abraçam
Atrás do que não sei
E atraso o que me resta
De ti
Sabe lá o que é real?
Queria ter as minhas asas aqui
E desmancho o todo que fez
Voltar
Nada senão o bom e velho “eu”
No mesmo lugar!
Não tenho o fim de tudo
Nem mesmo belas frases
Se trago alguns dos versos
São meus; bem meus
Renovo minhas verdades
Tão fracas quanto são
Me entrego a sentir
Só
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5. |
pt
03:10
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Sinto que sou fake
Governo o que sei
Sustento na cara
Inverto a plongée
Percebe?
Minha pele parda é coberta
Mas... ok!
Se quiser, te ensino
Tudo bem,
Um dia podes ser alguém
Subo os degraus
Monto o que me mantem
Crio o saber
Castelo
Quer ser?
Bom?
E eu... vou... vou crescer
E vou ser... ser você!
E perder meu tempo
Não sendo eu.
Foda-se!
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6. |
Paredes
03:38
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Paredes machadas, alterações.
A garganta reclama “revolução”
A vontade já foi mais presente
Pra onde foi toda sua indignação?
Meu anseio é ver transbordar
A revolta trancada em cada um
O absurdo de silenciar
O que não convêm para o lugar comum
Toda causa será perdida enquanto o indivíduo for mais importante.
O poeta servirá ao seu tempo
Ou perecerá na ilusão de ter feito a sua função
Dias talvez,
Pra quem sabe onde gritar!
Se pudessem quebrar
A cegueira da ilusão
De que se é só mais um...
Leis não contra as leis.
[Eu não quero viver com minha liberdade privada
Nem mesmo ser lesado por continuar vivendo]
Diante de tanta loucura o que posso fazer?
Até quando vamos empurrando a resolução?
Conivência é a droga que causa destruição
A ousadia vai nos dar início à libertação
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7. |
Constante Despedida
03:58
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Ainda espero o fim de tudo
Contemplo as minhas mãos
Me dizem em sua palidez,
Confessam a direção
Caminho sozinho
O retrato dos pés que tocam o chão
Sigo às laterais das ruas que se acabam
Todas as curvas levam a multidão
Ah...
Sei, não vais responder por mim nos tempos que virão
Talvez, tão nobres serão e tão bons serão. Talvez.
A inconstância faz de mim
Trago e levo a dor
Ao som, submerso eu vou,
E confesso eu vou
E a tormenta se desfaz...
Sonho
Vai...
Desfaz...
Sei, não vais responder por mim nos tempos que virão
Por mais que queira chorar, a chama será bem mais...
Deve ser a razão pela qual permaneço então,
No eterno movimento de despedir
E o momento se desfaz...
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